Para muitos brasileiros, o dia só começa após uma boa xícara de café. Além de ser um símbolo nacional, o Brasil é o maior produtor de café do mundo, responsável por cerca de 40% da produção global. No entanto, nos últimos anos, os preços do café dispararam, tanto no Brasil quanto internacionalmente. Este artigo explora os fatores econômicos e climáticos por trás dessa crise e como ela afeta o mercado global.
O preço de uma xícara de café aumentou consideravelmente, chegando a valores como R$ 36 em Londres e R$ 38 em Nova York. O que está por trás dessa alta? Segundo especialistas, o aumento é impulsionado por uma combinação de fatores:
Em 2021, uma geada severa atingiu regiões produtoras como Minas Gerais, São Paulo e Paraná, reduzindo drasticamente as safras. Nos anos seguintes, a falta de chuva agravou ainda mais a situação. Como o Brasil é o principal fornecedor de café, a crise interna teve impacto direto no mercado global.
Com a crise no Brasil, países como Vietnã, Colômbia e Etiópia tentaram suprir a demanda. No entanto, o Vietnã, segundo maior produtor de café, enfrentou uma seca severa. Além disso, muitos agricultores vietnamitas trocaram o cultivo de café pela fruta durian, devido ao maior lucro com exportações para a China. Essa mudança resultou em:
Apesar da crise, há uma chance de alívio. Se as chuvas retornarem ao Brasil nas próximas semanas, a próxima safra poderá aumentar a produção e reduzir os preços. Contudo, se a seca persistir, o café continuará sendo um refém das mudanças climáticas.
A crise do café é um lembrete poderoso de como as mudanças climáticas afetam diretamente o cotidiano das pessoas. Além de ser uma bebida amada, o café é um indicador das complexidades econômicas e ambientais do nosso tempo. Resta torcer para que o clima colabore e permita que o Brasil e o mundo voltem a desfrutar de um café mais acessível.
Quer aprofundar ainda mais no tema? Deixe suas perguntas nos comentários!